Especial Raizes de Mãe

Alguns ensaios não são sobre poses. São sobre vivências.

Esse foi pensado assim: não como um ensaio fotográfico tradicional, mas como uma experiência real, sensorial e afetiva, onde mãe e filhos puderam simplesmente viver o momento. 

Plantar juntos, tocar a terra, escolher as flores, se sujar um pouco, rir sem perceber a câmera. Tudo aconteceu de forma natural. A fotografia entrou apenas como observadora, registrando o que já era verdadeiro.

A proposta desse ensaio foi criar um ambiente onde a infância pudesse acontecer de verdade e onde a maternidade fosse vivida com leveza. Um espaço que remete ao cuidado, ao tempo desacelerado e às pequenas rotinas que, no futuro, se transformam nas maiores saudades.

Enquanto as crianças exploravam, aprendiam e participavam ativamente do plantio, a mãe estava ali: orientando, acolhendo, sorrindo. Sem direção rígida, sem cobrança de olhar para a câmera. Apenas presença.

Esse tipo de ensaio reforça um conceito que acredito profundamente na fotografia contemporânea: a fotografia como memória viva. Quando transformamos o ensaio em uma experiência, as imagens ganham ainda mais significado, porque carregam sentimentos reais, não apenas estética.

A fotografia de experiência permite que as crianças associem aquele momento a algo bom, divertido e afetivo. Elas não lembram do “ensaio”, lembram do dia em que plantaram flores com a mãe. E é exatamente aí que a magia acontece.

Para quem busca inspiração em ensaios criativos, fotografia autoral, fotografia lifestyle, fotografia afetiva e experiências fotográficas com famílias, esse trabalho mostra que é possível ir além do cenário bonito. É possível criar histórias.

Porque quando o tempo passar, essas fotos não serão apenas imagens bonitas. Serão lembranças de mãos pequenas na terra, risadas espontâneas e de um amor cultivado dia após dia , assim como uma planta bem cuidada.

Fotografia não precisa parecer ensaio.

Ela pode  e deve parecer vida.